Sala do Centro Cubos de Cultura e Arte. Foto: Acervo Centro Cubos |
Muitos alunos acham que um dos
fatores mais importantes para auxiliar os exercícios é o espelho. Eles
esquecem que o piso tem uma grande influência no desempenho dos bailarinos,
assim como na prevenção de lesões.
É comum encontrarmos
estabelecimentos onde o piso de concreto ou cerâmico está coberto apenas por
linóleo, pois as pessoas associam esse material, que impede escorregões, a
segurança. Um piso duro causa sérias ondas de choque de retorno e pode levar a
lesões ou gasto prematuro da cartilagem, e seus sintomas aparecem através
de dores articulares, geralmente depois de alguns anos. O piso ideal para a
dança deve ceder um pouco, absorver o impacto de saltos, giros e outros
movimentos. Esse é o chamado “piso flutuante”.
Ele leva esse nome por ficar
suspenso acima do piso de concreto original, através de vigas de madeira que contam com amortecedores intercalados entre as bases de compensado. A madeira
não toca o chão, pois a sua base é feita com as borrachas que são coladas nas pranchas,
em distancias calculadas para dar maior firmeza e flexibilidade.
Priorizando a integridade física
dos nossos alunos e professores, nossas salas contam com esse tipo de piso que
reduz o peso corporal e, consequentemente, ameniza o impacto
gerado pelo salto, reduzindo a sobrecarga para as articulações. Além de ser o
mais adequado para a prática do balé, jazz e dança contemporânea, o piso flutuante
possui espaços vazios entre a cobertura superior e o piso original, o que o
torna perfeito para o sapateado, pois ajuda a propagar o som.
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