Foto: Reprodução/ BaniffiCentre |
A escola de balé cubana é
conhecida em todo o mundo por unir o que há de melhor nas técnicas russa, francesa e inglesa, com a sensualidade caribenha mestiça. Fundada
em 1948 pela prima ballerina Alicia Alonso, o Ballet Nacional de Cuba é considerado
internacionalmente como um centro de referencial cultural e artistico.
Alicia Alonso dançou para o BNC até os 70 anos. Foto: Reprodução/ Acervo BNC |
Em 1959, o governo cubano começou
a dar apoio à companhia. A partir disso, as crianças moradoras da Ilha ou de províncias
que apresentassem características distintas para a dança, eram encaminhadas para
a Escola Nacional de Ballet. Após anos de treinamento, apenas os melhores
alunos eram avaliados e, se aprovados, eram admitidos ao BNC.
Crianças se preparam para fazer audição. Foto: Reprodução/ Acervo BNC |
Devido a técnica bem expansiva, os
seus bailarinos despertam o interesse de empresários, diretores e coreógrafos
famosos. Conhecidos por sua agilidade e grande força esses artistas hoje ocupam
lugares de destaque nas principais companhias de balé, como Carlos Acosta, primeiro
bailarino do Royal Ballet de Londres, José Manuel Carreño, bailarino principal
do American Ballet Theatre, Lorna Feijóo e seu marido, Nelson Madrigal, no
Boston Ballet, e sua irmã, Lorena Feijóo, no San Francisco Ballet.
Foto: Reprodução/ Acervo BNC |
A concepção estética de seus
coreógrafos permitiu que o BNC montasse os mais complexos balés de repertório
como “Giselle”, “O Lago dos Cisnes”, “Coppélia”, “Dom Quixote”, entre outros. E
para manter as raízes, a companhia inclui em seu calendário a montagem de obras
de autores cubanos.
Mesmo passando dos 70 e com
problemas de saúde, a fundadora Alicia Alonso ainda dirige o BNC. Apesar das dificuldades, Alicia faz questão
de trabalhar nas montagens dos espetáculos e acompanha a companhia nas turnês mundiais.
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