sexta-feira, 11 de julho de 2014

Grandes Histórias: Ballet Nacional de Cuba


 
Foto: Reprodução/ BaniffiCentre
 
A escola de balé cubana é conhecida em todo o mundo por unir o que há de melhor nas técnicas russa, francesa e inglesa, com a sensualidade caribenha mestiça. Fundada em 1948 pela prima ballerina Alicia Alonso, o Ballet Nacional de Cuba é considerado internacionalmente como um centro de referencial cultural e artistico.


Alicia Alonso dançou para o BNC até os 70 anos.
Foto: Reprodução/ Acervo BNC

Em 1959, o governo cubano começou a dar apoio à companhia. A partir disso, as crianças moradoras da Ilha ou de províncias que apresentassem características distintas para a dança, eram encaminhadas para a Escola Nacional de Ballet. Após anos de treinamento, apenas os melhores alunos eram avaliados e, se aprovados, eram admitidos ao BNC.

Crianças se preparam para fazer audição.
Foto: Reprodução/ Acervo BNC

Devido a técnica bem expansiva, os seus bailarinos despertam o interesse de empresários, diretores e coreógrafos famosos. Conhecidos por sua agilidade e grande força esses artistas hoje ocupam lugares de destaque nas principais companhias de balé, como Carlos Acosta, primeiro bailarino do Royal Ballet de Londres, José Manuel Carreño, bailarino principal do American Ballet Theatre, Lorna Feijóo e seu marido, Nelson Madrigal, no Boston Ballet, e sua irmã, Lorena Feijóo, no San Francisco Ballet.
 
Foto: Reprodução/ Acervo BNC
 
A concepção estética de seus coreógrafos permitiu que o BNC montasse os mais complexos balés de repertório como “Giselle”, “O Lago dos Cisnes”, “Coppélia”, “Dom Quixote”, entre outros. E para manter as raízes, a companhia inclui em seu calendário a montagem de obras de autores cubanos.

Mesmo passando dos 70 e com problemas de saúde, a fundadora Alicia Alonso ainda dirige o BNC.  Apesar das dificuldades, Alicia faz questão de trabalhar nas montagens dos espetáculos e acompanha a companhia nas turnês mundiais.

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