O boxeador Evander Holyfield relembrando a época em que usou o balé nos ringues |
Hoje, 10 de fevereiro, é comemorado o dia do atleta profissional. O reconhecimento chegou através da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, e, com isso podemos parabenizar esses profissionais que inspiram pessoas em toda parte a ter uma vida saudável e ultrapassam marcas, sejam elas em força, velocidade ou resistência.
Com o passar dos anos, os esportes foram ganhando nova importância para a vida do homem, como a manutenção da saúde e de sua beleza física. E o balé ajudou na rotina de preparação física de atletas de diversas modalidades, como o boxe, a ginástica artística, o tênis e até o salto triplo.
Evander Holyfield ganhou o título Peso-pesados graças ao balé |
Você imaginaria que o campeão mundial
de pesos-pesados no boxe, Evander Holyfield, conseguiu esse título graças ao
balé clássico? No final dos anos 80, o atleta descobriu que a flexibilidade dos
bailarinos poderia ser uma vantagem nesse esporte. Então, levou uma senhora, professora
de balé, para os seus treinos e conseguiu agilidade e um corpo flexível que
foram capazes de evitar socos e dar o título ao lutador.
Ao assistir apresentações de Ginástica
Artística percebemos a existência de uma similaridade com o balé, não só
presente em seus elementos artísticos (expressão corporal, postura, ritmo, entre outros), como também em alguns movimentos. A ginasta Daniele Hypólito, garante que a técnica aprendida desde
criança nas aulas de balé colabora para a elegância e leveza em acrobacias
aéreas.
O atletismo também utiliza os
fundamentos do balé. O preparador físico Antônio Carlos Gomes procura incluir a
leveza e o controle dos movimentos do balé nos treinos de Jadel Gregório,
atleta do salto triplo e medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de
Janeiro. Para este campeão, o objetivo é sair do chão com força e manter o
corpo leve para ter flutuação no ar, como um bailarino.
Outra atleta que adaptou os movimentos
do balé para as quadras foi a tenista Maria Esther Bueno. Conhecida como a bailarina
do tênis, Maria Esther ganhou 19 títulos de Grand Slam nas décadas de 50 e 60,
devido a harmonia dos movimentos, o equilíbrio perfeito das mãos, da raquete,
do corpo, a agilidade e leveza dos pés, que os seus treinadores retiraram do balé clássico.
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