Foto: Acervo Cubos / Felippe Araujo |
O treino de um bailarino deve ser
baseado na preparação da execução dos movimentos e na memorização das
sequências coreográficas. Ter uma boa memória é importante para a aprendizagem
na dança, pois só assim o aluno consegue registar, armazenar e manipular as
informações que criam interações entre o mundo externo e o cérebro.
O autor e especialista em dança
Nikolai Tarasov, afirma que a memória na dança é dividida em três segmentos:
Memória Auditiva
Através do trabalho falado e
musical que o bailarino conseguirá dançar em ritmo contínuo e seguir as
orientações de como executar os movimentos ensinado oralmente pelo professor;
Memória Visual
A partir das demonstrações realizadas
pelo professor, de modo lento e sistemático, que o aluno consegue interpretar o
movimento e executar da maneira como lhe é entendida;
Memória Motora (reflexos)
O bailarino deve aprender a
técnica de forma precisa, para que os erros não façam parte da sua rotina. Ao
aprender algo de forma errada, é mais difícil corrigi-la. Por isso a memória
motora deve ser fortalecida através de exercícios executados repetidamente. A aluna Samara Lima visualiza atentamente as explicações do professor Rodolpho Sandes Foto: Acervo Cubos |
Para a dança, existe uma
explicação de como o cérebro age no momento em que estamos aprendendo uma
coreografia. São os seguintes passos:
1- O aluno inicia o processo
de captura da informação gestual dada pelo professor;2- O bailarino buscará os movimentos armazenados no seu repertório motor;
3- A memória irá selecionar as
informações mais próximas para resolver o problema apresentado;
4- A reprodução será maior e
melhor mediante a integração de sua capacidade de armazenamento e o timming de
reprodução.
Portanto, para dançar bem o aluno
deve aperfeiçoar a sua memória e prestar bastante atenção nas explicações dadas
pelo professor.
Foto: Acervo Cubos |
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