sexta-feira, 15 de maio de 2015

Proteína para bailarinos

 
Com tanta informação sobre nutrição, decidir o que constitui uma dieta saudável pode ser um pouco confuso, especialmente para os bailarinos que precisam consumir alimentos suficientes para suportar um dia de dança. O efeito de muito pouco alimento pode tornar-se um grande vilão. Prevenção de lesões, ganho de massa muscular, energia, entre outros itens importantes para dançar bem são descartados a partir do momento que não se tem uma dieta balanceada de proteínas, carboidratos e gorduras de boa qualidade.
A proteína é uma parte essencial na rotina de qualquer atleta, pois ajuda na recuperação muscular e otimiza o armazenamento de carboidratos na forma de glicogênio. No entanto, é importante nos afastarmos da ideia de que a maioria do nosso alimento deve ser de proteína e que devemos evitar carboidratos. A proteína é importante, mas em grandes quantidades é prejudicial para o organismo. Em excesso, pode produzir mais azoto (prejudicando os rins), além de levar mais cálcio que o necessário para os ossos, enfraquecendo-os e aumentando o risco de fraturas por estresse. Sobrecarga de proteína = ossos mais fracos.

Todo mundo é um pouco diferente, mas é recomendado para atletas que de 12-15% das calorias totais devem vir de proteína. Um bailarino precisa de, no mínimo, 2.000 calorias por dia. Então, cerca de 65 gramas serão de proteína. (Esta é uma média porque cada pessoa possui diferentes níveis de atividade, peso e altura, portanto, indicamos uma consulta com um profissional de saúde que recomendará a dieta ideal para você).
 
Em geral, as pessoas na sociedade ocidental, incluindo atletas, obtêm muito mais proteína do que eles precisam. É um mito dizer que você conseguirá ingerir melhor as proteínas se forem consumidas em pó ou barras e que elas devem constituir a maior parte da sua dieta. Esses tipos de alimentos são convenientes para as pessoas que não têm muito tempo para se dedicar a uma dieta. O melhor é obter nutrientes através dos “alimentos reais”. Pesquisas mostram que o risco de doenças a longo prazo, tais como acidente vascular cerebral, diabetes, doenças do coração e câncer, é significativamente reduzida quando a maioria do consumo de proteína vem de alimentos naturais. Alguns exemplos são feijões, ervilhas, lentilhas, nozes, sementes, grãos e vegetais.

O corpo é mais capaz de utilizar a proteína quando é consumida em doses moderadas antes e também pós-treino. Quando a proteína é ingerida em pequenas quantidades, frequentes durante todo o dia, o corpo responde positivamente e faz um melhor proveito desse nutriente.

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