Foto: Reprodução / Artnet |
George Balanchine é um dos
grandes gênios do balé do século XX. Balanchine
não só elevou os termos de complexidade técnica e virtuosismo, como tem sido um dos coreógrafos mais prolíficos da
história. De origem russa, naturalizado americano, é uma das figuras mais
proeminentes do balé, especialmente no estilo neoclássico.
Foto: Reprodução / Rachael Helms |
Filho de um compositor, seu nome
verdadeiro era Georgy Melitonovich Balanchivadze e nasceu em 22 de janeiro de
1904, em São Petersburgo, na Rússia. Formado em uma das mais tracionais escolas de
balé de São Petersburgo, a Academia de Ballet Imperial, graduou-se
com honras em 1921. Nesse mesmo ano, ingressou no corpo de baile do Estado, no Teatro
Académico de Ópera e Ballet, o antigo Ballet Maryinski. Começou sua
carreira em 1921 como bailarino, mas logo se distinguiu como coreógrafo,
participando de eventos de vanguarda durante os anos vinte.
Foto: Reprodução / Pesha |
Sua carreira alavancou quando ele se
juntou a Serge Diaghilev em 1924,para uma turne na Europa ocidental. Pouco depois, Sergei nomeou Balanchine como coreógrafo da
companhia, função que ocupou até 1929, ano da morte de Diaghilev.
Durante o seu trabalho com
Diaghilev, ele criou duas obras consideradas como sua marca
registrada: Apollo (1928) e O Filho Pródigo (1929). Em 1934, ele voou para os Estados Unidos, sob
o patrocínio de Lincoln Kirstein e fundou a School of American Ballet, pilar
para as companhias americanas de balé, como o New York City Ballet. Foto: Reprodução / Balanchine.org |
Sob sua liderança, o New York
City Ballet se tornou uma das mais famosas companhias do mundo, com um repertório que
consiste em grande parte de sua história coreográfica.
Balanchine é considerado como o
mais importante representante do neoclassicismo no balé, herdeiro do famoso
Marius Petipa e da tradição do balé russo do século XIX. Por ser contra o
balé narrativo, Balanchine era considerado como mestre do bailado abstrato ou
neoclássico, em que a dança explora o benefício do movimento do corpo e seu
esquema com relação à música no qual a própria dança era o elemento central do
enredo e o moviemento do corpo servia como contraponto à música. Foto: Reprodução / Quotes Says |
Conhecido por sua sensibilidade
musical, devido a esse estilo neoclássico e razões econômicas, desprezava os cenários e os figurinos. Implementou uma postura corporal precisa e
com linhas alongadas, preocupou-se com o uso extensivo do espaço e incrementou
mais vivacidade e velocidade às danças.
Dos 425 trabalhos concebidos por Balanchine os mais importantes são Apollon
Musagète (1928), O Filho Pródigo (1929) , The Four Temperaments (1946),
Ivesiana (1954), Liebeslieder Walzer (1960), Don Quixote (1965) e Jewels (1967).
Foto: Reprodução / Dance Sortium |
Devido a Doença de
Creutzfeldt-Jakob, que é degenerativa do cérebro, George Balanchine
faleceu em 30 de abril de 1983, nos
Estados Unidos da América. Em 1987, foi criada a Balanchine Trust, uma
organização que detém os direitos de autor sobre os trabalhos do coreógrafo e
que controla a qualidade de vários espetáculos de dança. Em 29 de abril de 2004, foi criado o Dia Mundial
da Dança, em comemoração ao centenário de seu nascimento.
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